O Ministério Público Federal (MPF) do Pará usou as redes sociais para negar a afirmação da ex-ministra da Mulher e eleita senadora, Damares Alves (Republicanos), de que o governo Bolsonaro teria resgatado crianças vítimas de tráfico humano para outros países.
O “crime” teria sido registrado na Ilha de Marajó, no Pará. No comunicado, publicado nas redes sociais, o MPF diz que aguarda as informações oficiais de Damares.
“Em 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares. A Unidade do MPF no Pará segue aguardando resposta da Secretaria Executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, diz o texto.
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Confira nota oficial:
A afirmação de Damares foi feita durante um evento promovido na Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia.
"Nós temos imagens de crianças de 4 anos, 3 anos, que, quando cruzam as fronteiras, têm seus dentes arrancados para não morderem na hora do sexo oral. (...) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal", afirmou a parlamentar e pastora evangélica, sem apresentar as imagens citadas.
Aliada do presidente, Damares afirmou que o "inferno se levantou" contra a reeleição de Bolsonaro. "Tem coisas que eu não posso falar lá fora, mas, aqui, eu tenho a liberdade constitucional de expressar a minha fé", disse a ex-ministra.
"A guerra contra Bolsonaro que a imprensa, o Supremo e o Congresso levantou, acreditem, não é uma guerra política. É uma guerra espiritual”, completou.
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