A senadora Simone Tebet (MDB), que concorreu ao Planalto no primeiro turno, reuniu-se na terça-feira (4/10) com o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para articular uma declaração de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Nesta quarta (5/10), Tebet almoça com o petista na cada da ex-prefeita Marta Suplicy, em São Paulo, para formalizar seu apoio. A senadora anunciou ainda um pronunciamento para as 16h.
Participam do almoço também o candidato ao governo paulista, Fernando Haddad (PT), a presidente nacional do PT, Glesi Hoffmann, e a esposa de Lula, Janja.
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O apoio de Tebet já era dado como certo desde que a senadora cobrou uma posição dos aliados ainda no domingo (2/10). Ela já havia conversado por telefone com o petista, mas aguardava um posicionamento do partido para poder anunciar a decisão. Na manhã desta quarta (5/10), o MDB confirmou que os membros estão livres para apoiarem tanto Lula quanto Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente Michel Temer, por exemplo, deve ficar ao lado do presidente.
Alckmin atuou como ponte entre Lula e Tebet no encontro de ontem. A senadora entregou ao ex-governador de São Paulo um documento contendo seu programa de governo, o que pode sinalizar a adoção de algumas medidas da emedebista em um eventual governo Lula. A Alckmin, Tebet também demonstrou preocupação com a falta de clareza nas medidas de Lula durante a primeira fase da disputa presidencial, e cobrou um debate mais qualificado até o fim de outubro.
Como será no dia do segundo turno das eleições
Dia e horário de votação: o segundo turno será no domingo (30/10), das 8h às 17h, no horário de Brasília. A divulgação da apuração dos votos deve começar logo após o fechamento das urnas.
Onde votar: o eleitor pode conferir o local de votação no site do TSE. Ou por meio do aplicativo e-Título, acessando "onde votar".
Quem deve votar: todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, são obrigados a votar no dia da votação. O voto é facultativo apenas para quem tem entre 16 e 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.
Cobertura do Correio Braziliense
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