A última pesquisa do Datafolha antes do primeiro turno, divulgado neste sábado (1º/10), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no limite para vencer a disputa pela presidência no primeiro turno, com 50% dos votos válidos, mesma porcentagem do último levantamento, divulgado na quinta-feira (29/9).
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tambem se manteve com 36%. O levantamento mostrou, pela primeira vez, a senadora Simone Tebet (MDB) na frente de Ciro Gomes (PDT). A emedebista oscilou para 6%, enquanto o ex-governador do Ceará foi para 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d'Avila (Novo) se manteram com 1%.
Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Vera (PSTU) e Leo Péricles (UP) não pontuaram.
Os votos válidos são calculados após a exclusão dos brancos, nulos e do percentual de entrevistados que afirmam estar indecisos. Para vencer no primeiro turno, é preciso ter 50% dos votos mais um.
Variação em relação a pesquisa de 29 de setembro
- Lula (PT): 50% [=]
- Jair Bolsonaro (PL): 36% [=]
- Simone Tebet (MDB): 6% [+1]
- Ciro Gomes (PDT): 5% [-1]
A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e a Rede Globo. O instituto entrevistou 12.800 pessoas em 310 cidades. O levantamento tem o registro BR-00245/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.
O Datafolha entrevistou os eleitores na sexta-feira e no sábado, após o debate entre os presidenciáveis da Rede Globo, transmitido na última quinta-feira. O embate, que contou com os quatro líderes na corrida pela presidência, além de Felipe D'Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil), foi marcado pela dura troca de acusações entre Lula e Bolsonaro, que polarizam a corrida eleitoral, e por uma série de pedidos de direito de resposta, a maioria atendida pela produção do programa.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma postura bastante agressiva, baseou suas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas denúncias de corrupção que marcaram os governos petistas. Lula também foi incisivo em seus disparos contra o adversário.
Lula e Bolsonaro foram dominantes, principalmente no primeiro bloco. O mediador da emissora, William Bonner, teve trabalho para administrar tantos direitos de resposta concedidos.