O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou por volta das 9h em São Bernado do Campo, região do ABC, berço político do movimento sindical liderado pelo petista no final dos anos de 1970. Na chegada, foi cercado por centenas de simpatizantes que foram ao local de votação do candidato e que cantavam jingles, aplaudiam e aos gritos de "Lula lá" saudaram a chegada da comitiva do petista.
Durante a conversa com a imprensa Lula ressaltou que "hoje é o dia mais importante de sua vida", e reafirmou que espera uma transição tranquila nos dois meses entre a eleição e a posse caso eleito.
O voto do ex-presidente teve acesso restrito para cinegrafistas e fotógrafos, e depois o presidenciável falou rapidamente com a imprensa no local. O número de correspondentes estrangeiros presentes no local foi bastante expressivo, somando mais de uma centena de repórteres de todo o mundo, em especial dos vizinhos sul-americanos. Junto com os principais veículos de comunicação do país, o local reservado aos jornalistas ficou pequeno para atender os profissionais que lá estavam.
Das poucas perguntas que o candidato respondeu, várias delas foram da imprensa estrangeira, que fez o petista falar sobre seu projeto de relações internacionais, em que destacou que, se eleito, pretende realizar diversas viagens internacionais, apesar do pouco tempo nos dois meses até a posse, e destacou diversas vezes o seu interesse pelo fortalecimento de entidades multilaterais sul-americanas como a Unasul e o Mercosul.
Lula, assim como a maior parte dos aliados que acompanharam o candidato, vestia uma camisa da cor branca, seguindo a estratégia que a campanha adotou de usar a cor como demonstração de ampliação de uma frente ampla de apoio ao petista.
Estavam na comitiva além de Lula e de sue vice Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o ex-ministro Alexandre Padilha, os deputados eleitos Guilherme Boulos (PSol-SP) e Marina Silva (Rede-SP), o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), o deputado André Janones (Avante-MG), e boa parte da cúpula petista no estado de São Paulo.
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