O jornalista Chico Pinheiro, ex-apresentador da globalo, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de acusações do senador eleito e ex-juiz federal Sérgio Moro, feitas durante o debate presidencial promovido pela TV Globo nesta sexta-feira (28/10).
Moro, que acompanhou Bolsonaro no programa como assessor, acusou Lula de espalhar notícias falsas.
"Necessário dizer, já que Lula insiste em fake news, que ele foi condenado por corrupção em três instâncias por nove juízes diferentes. Depois foi beneficiado por um erro judiciário do STF, mas ninguém nunca declarou que Lula seria inocente ou que seu Governo não era corrupto", escreveu no Twitter.
Chico Pinheiro respondeu ao tuíte de Moro cobrando provas e acusando Moro de sentenças "fakes'. "Ora, fakes são suas sentenças Sergio Moro! Onde estão as provas da condenação?".
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Debates
Em 21 de outubro, os dois candidatos foram convidados pelo pool de veículos formado por CNN Brasil, SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Terra, Veja e Novabrasil FM, mas apenas Jair Bolsonaro compareceu. O candidato foi entrevistado durante uma hora. A Coligação Brasil da Esperança, responsável pela candidatura de Lula, alegou "incompatibilidade de agendas".
Já no dia 23 de outubro, Bolsonaro concedeu nova entrevista, desta vez para a Rede Record TV. O objetivo da emissora era realizar um debate entre os dois candidatos que chegaram ao segundo turno, mas Lula não participou por conta de outros compromissos de campanha. Deste modo, o candidato à reeleição foi sabatinado por jornalistas durante uma hora.
O primeiro turno das eleições de 2022 foi realizado em 2 de outubro. Naquela data, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi escolhido por 48,43% dos eleitores, o equivalente a 57.259.504 votos. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, terminou com 43,20%, ou 51.072.345 votos.
O candidato eleito em segundo turno, realizado no domingo (30), tomará posse em 1° de janeiro de 2023.
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