O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou nesta quinta-feira (27/10) em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, no último dia de comício permitido pela lei eleitoral antes do segundo turno. O chefe do Executivo discursou de cima de um carro de som ao lado do governador reeleito do estado, Cláudio Castro (PL).
Durante o discurso, Bolsonaro destacou que neste domingo (30) "teremos a eleição mais importante do Brasil" e aproveitou para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “No domingo teremos uma das eleições mais importantes do nosso Brasil. Mais do que eleger um presidente identificado com vocês, é (decidir) o que nós queremos para o nosso Brasil. É a volta do passado, da corrupção ou é a permanência nesse rumo da paz do trabalho, da ordem e do progresso?”, questionou, sendo ovacionado por apoiadores que entoaram gritos de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.
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O petista tem aparecido na liderança nos levantamentos de pesquisas de intenção de votos. Por isso, Bolsonaro apelou para que os simpatizantes virem votos e cada um convença ao menos uma pessoa a elegê-lo nas urnas.
"A vocês que votaram no primeiro turno, vamos repetir e, mais ainda, dá para trazer mais gente para o nosso lado. Vamos garantir a reeleição do capitão do povo. Cada um de vocês arranje pelo menos mais um voto para nós."
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Mais cedo, o chefe do Executivo ainda participou de uma moto-carreata na cidade, onde seguiu para São João de Meriti. A previsão é de que à tarde ele viaje para Campo Grande, em comício na Praça da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, às 16h.
Ontem, em mais uma ofensiva no Sudeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou três cidades do interior de Minas Gerais, estado que reúne um dos maiores colégios eleitorais e onde foi derrotado pelo oponente, Lula. O foco das críticas foi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o comitê de campanha do chefe do Executivo denunciar que supostamente rádios teriam reproduzido mais inserções a favor do candidato petista do que as dele próprio. Em Teófilo Otoni, o presidente se caracterizou como “vítima mais uma vez''. Sem provas, falou em “interferência” e “manipulação”, além de dizer que tem “dedo do PT”.
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