Em entrevista coletiva convocada de última hora no fim da noite desta quarta-feira (26/10) no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou que vai até "as últimas consequências" para recorrer da decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. A Corte informou — também nesta quarta-feira — que não investigará a alegação de Alexandre Gomes Machado sobre supostas irregularidades em inserções de propagandas eleitorais em emissoras de rádio sob o argumento de que "Se tem é uma petição inicial manifestamente inepta, pois nem sequer identifica dias, horários e canais de rádio em que se teria descumprindo a norma eleitoral — com a não veiculação da publicidade eleitoral — , conforme exige a jurisprudência dessa Corte Eleitoral".
O candidato à reeleição estava em campanha na cidade de Teófilo Otoni (MG) e ia para o Rio de Janeiro, mas disse que pela "gravidade" dos fatos, retornou a Brasília. O presidente disse ainda que o jurídico da campanha vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter o "desequilíbrio" nas propagandas.
“Nós não entendemos dessa maneira. Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que o caso foi para o STF. De nossa parte, iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer valer aquilo que nossas auditorias constataram. Realmente é um enorme desequilíbrio tocante as inserções e obviamente interfere na quantidade de votos no final da linha", disse o presidente.
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Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes por não prosseguir com as investigações apontadas pela campanha, que segundo ele conta com "provas contundentes".
"O senhor Alexandre de Moraes, como se diz no linguajar popular, matou no peito o processo e encaminhou para o Supremo Tribunal Federal. Parte ou todo ele, para o inquérito de fake news, que ele mesmo conduz. É um inquérito que não segue a nossa constituição e não tem respaldo do Ministério Público também", lamentou.
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