Ao ser questionado sobre a forte polarização que circunda as eleições ao Planalto, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), plantou o ódio no país.
“Antes era assim, quem perdia a eleição ia pra casa se lamentar e já se preparar para a próxima eleição. E quem ganhava, tomava posse e começava a governar. Hoje estamos em uma eleição anormal, pois temos um cidadão anormal governando esse país. Esse cidadão criou um ódio que não existia nas eleições anteriores”, disse Lula, em entrevista à Rádio Mix de Manaus nesta quarta-feira (26/10).
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“Disputei duas eleições com o Fernando Henrique Cardoso, uma com José Serra, uma com o Fernando Collor e outra com o José Alckmin e, quando acabava as eleições, o Brasil voltava à normalidade. Hoje, as famílias estão brigando. Pai não conversa com filho. A sogra não conversa com a nora”, comentou.
Respeito às urnas
Para o petista, essa não é uma eleição normal entre dois candidatos, entre dois partidos políticos. “É uma eleição entre a manutenção e a recuperação do regime democrático no nosso país e a continuidade da barbárie que representa o governo Bolsonaro. E o povo vai decidir soberanamente. O que o povo decidir, todo mundo vai acatar porque não duvidamos da urna eletrônica”, ressaltou.
Lula também falou acreditar que o bolsonarismo vai continuar após as eleições. “O ódio e o fanatismo vão continuar por um tempo, mas eu acho que a gente vai ter um processo de reconciliação e estabelecer uma política de convivência com a sociedade brasileira”, finalizou.
Lula conversa com a Rádio Mix deManaus https://t.co/Lyw20p3V8T
— Lula 13 (@LulaOficial) October 26, 2022
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