ESTRATÉGIA

Para manter vantagem em Minas, Lula manda Boulos e Guajajara ao Triângulo

Parlamentares eleitos pelo Psol vão participar de evento em Uberlândia; no mesmo dia, Alckmin cumpre agendas no Sul

Guilherme Peixoto - Estado de Minas
postado em 24/10/2022 19:00 / atualizado em 24/10/2022 19:00
Guilherme Boulos (foto) é uma das apostas do PT para manter a frente de Lula em Minas -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 24/5/22)
Guilherme Boulos (foto) é uma das apostas do PT para manter a frente de Lula em Minas - (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 24/5/22)

Os deputados federais eleitos Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, ambos do Psol de São Paulo, vão viajar a Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para compromissos em defesa da eleição do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A agenda deles na cidade, marcada para esta terça-feira (25/10), é composta por uma caminhada e conversas com estudantes.

O roteiro de Boulos e Sônia no Triângulo é parte da ofensiva montada pelo PT para manter a vantagem de 563,3 mil votos de Lula em relação a Jair Bolsonaro (PL) no estado. Também amanhã, o candidato a vice-presidente na coalizão petista, Geraldo Alckmin (PSB), vai passar por Lavras e Alfenas, no Sul.

Os futuros parlamentares pelo Psol, que disputaram, juntos, a eleição presidencial de 2018, vão visitar uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), caminhar no Centro de Uberlândia e participar de um debate na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Eles vão estar, ainda, em uma plenária no comitê de Lula na cidade.

A deputada federal eleita Dandara Tonantzin, do PT, e a parlamentar estadual eleita Bella Gonçalves, do Psol, também devem participar das atividades de Boulos e Sônia no Triângulo.

Lulistas se 'separam' contra união Zema-Bolsonaro

Na semana passada, Lula fez caminhadas por Juiz de Fora (Zona da Mata), Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, na Grande BH. O ex-presidente teve o tour por Minas aumentado em um dia após o cancelamento de uma agenda no Amazonas.

A campanha do PT investe em incursões solo por Minas de outros agentes ligados a Lula a fim de barrar a união entre Romeu Zema (Novo) e Bolsonaro. O governador do estado declarou apoio ao presidente e tenta, por meio de prefeitos, reverter o resultado da primeira ida popular às urnas, vencida pelo petista por 48,29% a 43,6% dos votos válidos.

Como mostrou o Estado de Minas, em que pese as articulações de Zema junto a Marcos Vinícius Bizarro (sem partido), presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, o entorno de Lula aposta em conversas com consórcios e pequenas associações locais de prefeitos.

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