Ataques

PF diz que agentes feridos por estilhaços de granada receberam alta

A corporação informou ainda que reforçou a presença de agentes e permanece no local para cumprir o mandado de prisão contra o ex-deputado

Ingrid Soares
postado em 23/10/2022 19:14 / atualizado em 23/10/2022 19:14
Segundo a defesa de Roberto Jefferson, ele aguarda a chegada do ministro da Justiça, Anderson Torres, no Rio de Janeiro para se entregar e
Segundo a defesa de Roberto Jefferson, ele aguarda a chegada do ministro da Justiça, Anderson Torres, no Rio de Janeiro para se entregar e "poder ir em segurança" - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Após o ex-deputado Roberto Jefferson ter atirado contra agentes e usado uma granada para resistir à prisão neste domingo (23/10), a Polícia Federal informou em nota que dois policiais foram feridos por estilhaços do explosivo, passaram por atendimento médico e passam bem. Ambos já tiveram alta hospitalar.

A corporação informou ainda que reforçou a presença de agentes e permanece no local para cumprir o mandado determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Durante a diligência, o alvo do mandado reagiu à ordem de prisão anunciada pelos policiais federais. Na ação, dois policiais foram feridos por estilhaços de granada arremessada pelo alvo e levados imediatamente ao pronto socorro. Após o atendimento médico, ambos foram liberados e passam bem. A equipe da PF foi reforçada e os policiais permanecem no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial", apontou.

Segundo a defesa de Roberto Jefferson, ele aguarda a chegada do ministro da Justiça, Anderson Torres, no Rio de Janeiro para se entregar e "poder ir em segurança".

Políticos e entidades criticaram os ataques do ex-parlamentar. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou repúdio às falas de Roberto Jefferson contra a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia e a ação armada. Porém, em indireta ao Supremo, disse repudiar também "a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP".

A mesma linha foi seguida pelo vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) que também repudiou a resistência do ex-deputado à prisão. No entanto, criticou indiretamente medidas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o caso ocorreu porque "o sistema de freios e contrapesos institucionais não está funcionando".

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