ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro ao negar alta de combustível após 2º turno: 'Está definido em lei'

A Petrobras tem sido pressionada pelo governo a segurar aumentos de preços até o fim das eleições - num movimento que poderia beneficiar a campanha do presidente Bolsonaro, que concorre à reeleição

Agência Estado
postado em 15/10/2022 12:03 / atualizado em 15/10/2022 12:03
 (crédito: EVARISTO SA / AFP)
(crédito: EVARISTO SA / AFP)

Em comício no Nordeste neste sábado (15/10), o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a possibilidade de uma elevação do preço dos combustíveis após o segundo turno da eleição, no fim deste mês. "Dizer que vai aumentar no pós eleição é mais uma mentira do PT", disse. "No mundo todo, os combustíveis dispararam. Zeramos os impostos federais da gasolina e hoje nós temos uma das gasolinas mais baratas do mundo, e esse preço vai continuar, porque está definido em lei federal."

Os preços da gasolina e do diesel nos postos de combustível têm caído desde o fim de junho, justamente o início da campanha eleitoral, puxados pelo corte de tributos e, depois, por reduções nos preços da companhia. Foram quatro descontos seguidos para a gasolina e três para o diesel.

Nas últimas semanas, porém, os preços da Petrobras voltaram a ficar abaixo do mercado internacional, contrariando a política de Preços de Paridade de Importação (PPI).

O Estadão/Broadcast revelou que a direção da Petrobras tem sido pressionada pelo governo a segurar aumentos de preços até o fim das eleições - num movimento que poderia beneficiar a campanha do presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição.

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