O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a exclusão de pelo menos 334 publicações em redes sociais, alegando veiculação de conteúdos falsos, desde o início da pré-campanha neste ano. Os ministros da Corte ordenaram a retirada de conteúdo de plataformas digitais como Facebook, Instagram, Twitter, Telegram, WhatsApp, Tiktok, Kwai e Gettr, este último popular entre adeptos de ideologias de extrema direita por não conter ferramentas de moderação de conteúdo.
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O TSE recebeu, desde julho, 129 representações com denúncias de disseminação de fake news contra os presidenciáveis, o que corresponde à abertura de mais de um processo por dia nos últimos três meses. Nem todos os pedidos, no entanto, resultaram em decisões para retirada do ar de conteúdos que as campanhas consideraram ofensivos. Os ministros negaram a exclusão em 58 processos; em outros 29, a Corte nem analisou o mérito dos pedidos.
Nas ações movidas pela campanha de Lula, o alvo mais frequente foram publicações feitas por Bolsonaro, pelos deputados eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pela senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF).
Já a campanha de Bolsonaro conseguiu tirar do ar vídeos em que Lula o chama de "genocida", assim como a propaganda do PT que compila declarações antigas com falas do presidente sobre tortura, negação da compra de vacinas e a ofensas às mulheres.
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