O Ministério Público Federal (MPF) do Pará usou as redes sociais para negar a afirmação da ex-ministra da Mulher e eleita senadora, Damares Alves (Republicanos), de que o governo Bolsonaro teria resgatado crianças vítimas de tráfico humano para outros países.
O “crime” teria sido registrado na Ilha de Marajó, no Pará. No comunicado, publicado nas redes sociais, o MPF diz que aguarda as informações oficiais de Damares.
“Em 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares. A Unidade do MPF no Pará segue aguardando resposta da Secretaria Executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, diz o texto.
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Confira nota oficial:
Em 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares
Unidade do MPF no Pará segue aguardando resposta da Secretaria Executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Detalhes ???? pic.twitter.com/QZeFDCsjAJ— MPF Pará (@MPF_PA) October 13, 2022
A afirmação de Damares foi feita durante um evento promovido na Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia.
"Nós temos imagens de crianças de 4 anos, 3 anos, que, quando cruzam as fronteiras, têm seus dentes arrancados para não morderem na hora do sexo oral. (...) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal", afirmou a parlamentar e pastora evangélica, sem apresentar as imagens citadas.
Aliada do presidente, Damares afirmou que o "inferno se levantou" contra a reeleição de Bolsonaro. "Tem coisas que eu não posso falar lá fora, mas, aqui, eu tenho a liberdade constitucional de expressar a minha fé", disse a ex-ministra.
"A guerra contra Bolsonaro que a imprensa, o Supremo e o Congresso levantou, acreditem, não é uma guerra política. É uma guerra espiritual”, completou.
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