A nova pesquisa do Ipec para o segundo turno das eleições presidenciais mostra uma diferença de 10 pontos percentuais entre os dois candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 55% dos votos válidos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) marcou 45%. Os números são os mesmos da última pesquisa, divulgada na última quarta-feira (5/10).
A métrica dos votos válidos é a mesma adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições, onde brancos e nulos são desconsiderados.
Em relação aos votos totais, Lula se manteve com 51%, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para baixo, e marcou 42%. Brancos e nulos são 5%, e 2% ainda não decidiram em quem votarão.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 130 municípios, entre sábado (8/10) e segunda-feira (10/10), e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02853/2022. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pelo Grupo Globo pelo valor de R$ 237.301,76.
Segundo turno: a distância que Bolsonaro e Lula devem percorrer para a vitória
O ex-presidente Lula ficou a dois pontos percentuais de ser eleito como o próximo presidente da República garantido do pleito de domingo (2/10). A marca representa pouco mais de 1,8 milhões de votos válidos. O petista atingiu 48,43% da preferência do eleitorado — 57.258.115 milhões de votos —, seguido pelo presidente, que recebeu 43,20% dos votos — 51.072.345 milhões.
Com isso, Bolsonaro precisaria de mais de 8 milhões de votos para triunfar sobre o adversário e conquistar a reeleição. Os votos que irão eleger Lula ou Bolsonaro devem partir da migração dos votos de quem escolheu Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) para presidir o país.
Tebet recebeu 4,9 milhões de votos e Ciro, 3,6 milhões. A soma dos dois é o número que Bolsonaro precisaria para ganhar o segundo turno, até com uma folga a mais. Os dois candidatos anunciaram no início da semana passada que apoiam Lula no segundo turno. Para vencer a eleição, o candidato precisa obter, no mínimo, 50% mais um dos votos depositados nas urnas em 30 de outubro.
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