Nesta sexta-feira (7/10), os partidos Pros e Solidariedade anunciaram que entraram em acordo para concretizar uma fusão entre as legendas. O comunicado foi publicado nas redes sociais e no site do Solidariedade, assinado pelos presidentes dos dois partidos, Euripedes Jr e Paulo Pereira da Silva.
“No mesmo dia, 24 de setembro de 2013, nasceram as duas agremiações que se unem para ofertar ao país um projeto partidário democrático que vislumbra, como instrumento político, melhorar a vida das pessoas”, afirma a publicação.
Pertencentes à coligação que apoia a reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno das eleições 2022, o anúncio explica que a união é motivada pelo objetivo de unir uma mesma visão. “Essa unidade é motivada pela identidade, compatibilidade de valores e visão compartilhada do projeto político nacional”.
A fusão pode garantir a sobrevivência das legendas em relação à cláusula de barreira. Mesmo não alcançando o número mínimo de 11 deputados, a soma dos dois partidos atende outros critério definidos: pelo menos 2% dos votos válidos a nível nacional e 1% em pelo menos nove estados.
Apesar da nota informar que a bancada começa com a composição de oito deputados federais, de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, juntos, o número de representantes eleitos para a Câmara dos Deputados pelas duas siglas no último domingo é sete. “Essa composição começará sua vida institucional com uma bancada de 8 deputados federais, uma senadora e um governador eleito no estado do Amapá. Além disso, está na disputa pelo governo de Pernambuco e já apontando racional expectativa de crescimento”.
No último domingo (2/10), o Pros elegeu três deputados: Max (RJ), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG). No Senado, já tem como representante a senadora Zenaide Maia (RN), cujo mandato vai até 2027. Já o Solidariedade elegeu o novo governador do Amapá, Clécio, e quatro deputados: Aureo Ribeiro (RJ), Marcelo Lima (SP), Maria Arraes (PE) e Zé Silva (MG). Para o segundo turno, ainda está na disputa pelo governo de Pernambuco com Marília Arraes.
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