O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, afirmou que “narrativas” estão tentando colocá-lo “contra nossos irmãos do Nordeste”. Em indireta ao opositor político Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem disputa o segundo turno, o chefe do Executivo também em “conversa mole”.
“A conversa mole agrada, mas é a coragem e a firmeza que garantem a segurança e o futuro de um povo e de uma nação nos momentos decisivos. São essas virtudes que nos protegem dos ataques à nossa soberania, das chantagens dos poderosos e dos conchavos que massacram o nosso povo”, disse Bolsonaro nesta quinta-feira (6/10) por meio das redes sociais.
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Citando nominalmente o petista, caracterizou que a “malandragem” de Lula “serviu para enrolar o povo enquanto seu governo o roubava e para enganá-lo sobre a falsa absolvição de seus crimes”.
- A malandragem de Lula serviu para enrolar o povo enquanto seu governo o roubava e para enganá-lo sobre a falsa absolvição de seus crimes; nossa firmeza serviu para irmos até a Rússia em meio a uma chuva de críticas negociar fertilizantes e garantir nossa segurança alimentar.
— Jair M. Bolsonaro 2?2? (@jairbolsonaro) October 6, 2022
Corrupção
Bolsonaro ainda pediu aos eleitores: “Não caiam em narrativas que tentam nos colocar contra nossos irmãos do Nordeste. A esquerda divide para conquistar. Já tentaram com negros, mulheres, indígenas, etc. Agora tentam com nordestinos, para abafar conquistas como a Transposição do São Francisco, que nós concluímos”.
Em novos ataques a Lula, o presidente emendou ser “impossível promover o maior e mais destrutivo esquema de corrupção de nossa história e ao mesmo tempo respeitar a democracia”.
“Defender a democracia é louvável, só que a esquerda transformou isso em salvo-conduto de corrupto. 'Apesar de ladrão, defende a democracia'. O problema é que a corrupção é justamente um dos maiores atentados contra a democracia, já que a vítima é o seu principal pilar: o povo.”
E finalizou dizendo que a fala de respeito à democracia de Lula vai de encontro aos casos de escândalo de corrupção. “É impossível promover o maior e mais destrutivo esquema de corrupção de nossa história e ao mesmo tempo respeitar a democracia. É como promover o aborto e respeitar a vida, ou encher a cara e respeitar o fígado. Se você faz um, está necessariamente atacando o outro!”, concluiu.
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