O governador reeleito do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), se reuniu, nesta terça-feira (4/10), com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto. Logo após, em coletiva de imprensa, reforçou apoio ao presidente no segundo turno das eleições.
"Vim aqui hoje continuando o bom relacionamento que eu tenho com o presente desde a eleição de 2018 e depois como governador. Na hora que as finanças iam ficar caóticas, a gente contou com o apoio do presidente, quando o fluminense não tinha o que comer, o presidente deu Auxílio Emergencial, quando precisamos do regime de recuperação, foi com o presidente que o Rio contou e, mais recentemente com o Auxílio Brasil que tem ajudado muito a economia do Rio a crescer".
"Como sou do partido do presidente, sou apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Jair Bolsonaro, não preciso lhe franquear meu apoio porque esse você tem desde sempre. Mas dizer que o Rio vai se superar, já tivemos mais de 800 mil votos e agora vamos sacramentar a sua vitória começando pelo Rio. Eu como governador reeleito, agradeço o que o senhor fez, não tenho a menor dúvida que o que fez o Rio crescer e ter essa eleição expressiva foi muito o que o senhor me ajudou ao longo desse anos. Gratidão não prescreve e rumo a vitória do presidente Bolsonaro e vamos tentar fazer do Rio de Janeiro a maior diferença do Brasil”. Bolsonaro conta com esses palanques locais como estratégia para abrir vantagem em cima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No dia 2, Castro já havia afirmado que pedirá votos "todos os dias" para o presidente. "Será todos os dias pedindo votos para o presidente Bolsonaro. Aqui é lealdade total, acredito no projeto dele. Mas tenho o meu perfil, que é pedir voto para mim, para o meu candidato, sem atacar o outro", disse ele, que derrotou Marcelo Freixo (PSB).
Ainda no Planalto, Bolsonaro recebeu o ex-secretário de Pesca e eleito senador por Santa Catarina, Jorge Seif (PL) e o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul.
Mais cedo, o presidente também recebeu o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e disse contar ainda com Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Ratinho Junior (PSD) do Paraná.
"Conversei com Cláudio Castro por telefone, vou encontrar ele hoje. Está fechado o apoio dele. Conversei também com Ronaldo Caiado, devemos nos encontrar brevemente. Conversei também com Ratinho Junior do Paraná. E a princípio, está pré acertada uma agenda que deve ser em Minas Gerais com Zema para discutirmos mais sobre o futuro de cada ente da federação”.
Bolsonaro disse “estar à disposição” para conversar com ACM Neto, que disputa o segundo turno na Bahia contra Jerônimo Rodrigues (PT). "Estou à disposição. Se o ACM Neto quiser conversar comigo, estou à disposição. O João Roma é meu candidato por lá, teve em torno de 10%. O candidato do PT quase ganhou no primeiro turno, eu estou à disposição do ACM Neto."
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Questionado se aguarda apoio de algum dos presidenciáveis, respondeu que "dos que estão aí de última hora, o Padre Kelmon é bem-vindo apesar de ter tido votação pequena. Ele é uma pessoa que mostrou o cristão tem que ser respeitado no Brasil e no mundo. Padre Kelmon tem um valor simbólico muito grande e, obviamente, vou conversar com ele”.
E comentou sobre Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), aproveitando para atacar o oponente petista. “Pelo que vi, PDT está bastante engrenado a apoiar o Lula, a Tebet pessoalmente. São as informações que eu tenho. Acredito que o MDB, como o PSDB não vai fechar para nenhum lugar.
Essas sinalizações são bem-vindas e eles tem noção do que seria a continuação do meu governo e o que seria o retorno do PT. Zema deu um retrato de Minas Gerais, seria uma catástrofe para nós o PT voltando 14 anos de corrupção”. A respeito do apoio em São Paulo, Bolsonaro acenou que procurará o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) para um possível “noivado”.
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