O MDB, PSDB e Cidadania devem declarar ainda nesta semana quem apoiarão no segundo turno da disputa presidencial, que será disputado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Os partidos compuseram a chapa de Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno e cobrou publicamente, deste domingo (2/10), um posicionamento das siglas aliadas.
A legenda de Tebet, o MDB, pretende se reunir para definir o apoio até a próxima quarta-feira (5/10), de acordo com seu presidente nacional, o deputado federal reeleito Baleia Rossi (MDB-SP). A tendência é que a sigla libere seus filiados a votarem em Lula ou Bolsonaro, tendo em vista a divisão interna. Uma ala considerável do partido, especialmente diretórios estaduais do Nordeste, defende o apoio ao petista desde o primeiro turno.
O MDB reconhece a vontade expressa pelo voto popular, e comemora a linda campanha do centro democrático (@PSDBoficial @23cidadania @podemos19) em que @simonetebetbr cumpriu sua missão em defesa do equilíbrio e da razão. Vamos nos reunir e decidir sobre o segundo turno.
— MDB Nacional (@MDB_Nacional) October 3, 2022
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Tebet, por sua vez, disse que já se decidiu sobre quem apoiará. "Não esperem de mim omissão. Tomem logo a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo", disse em pronunciamento em seu comitê de campanha, em São Paulo, logo após a apuração dos votos ontem.
Já o PSDB declarou uma reunião de sua executiva nacional para esta terça-feira (4/10) e que irá se posicionar pela "liberação de seus diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial", segundo as redes sociais do partido.
A Executiva Nacional do PSDB se reúne nesta terça feira para se posicionar pela liberação de seus diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial.
— PSDB ???????? (@PSDBoficial) October 3, 2022
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que o partido também fará o anúncio até a terça-feira. "Nós não vamos nos omitir, Em 48 horas, daremos uma resposta", disse neste domingo (2/10) em entrevista à CNN. O Podemos, que também participou da chapa de Tebet, não se pronunciou até o momento.
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