Neste 2 de outubro, o Brasil mostrou por que é uma das maiores democracias do mundo. Das 8h às 17h, milhões de eleitores foram às urnas para registrar suas escolhas para os próximos anos. Em uma demonstração de civilidade, o brasileiro deixou claro que respeita as diferenças. Em todo o país, houve poucas ocorrências graves, com algum potencial para desorganizar o processo eleitoral. Uma reclamação frequente, particularmente no exterior, foram as longas filas de votação. Considerando a magnitude de uma eleição com 156 milhões de pessoas aptas a votar, pode-se considerar esses episódios como incidente menores.
Grande, sim, parece a confiança do brasileiro no futuro do país, depois de tantos infortúnios passados e presentes. A pandemia de covid-19 ceifou mais de 680 mil almas, deixou sequelas profundas na economia e na educação. O Brasil precisa, com urgência, se adequar às demandas globais do século 21, como atenção às mudanças climáticas, investimento em tecnologia e qualificação profissional.
O Brasil terá um novo encontro com as urnas em quatro semanas. Será o momento de reafirmar o voto, reiterar a convicção de que os eleitos ontem devem, sim, cumprir um mandato a partir de 2023. Ao completar 200 anos de Independência, o Brasil envia um sinal ao mundo de que é capaz de celebrar a democracia — o que não é pouco.
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