O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PTB) ficou longe de conquistar uma cadeira no Congresso nas eleições deste ano. O político, que tentava voltar a exercer o cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo, teve apenas 5.044 votos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cunha brigava na Justiça pelo direito de concorrer às eleições e assumir o cargo, caso atingisse o percentual necessário. Ele teve o mandato cassado em 2016 e, consequentemente, tornou-se inelegível por oito anos. A defesa do político argumentou vícios no processo que resultou na perda dos direitos políticos.
Em julho deste ano, o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu liminar em favor de Cunha, suspendendo dois dos efeitos da cassação: a inelegibilidade e a impossibilidade de ocupar cargos públicos. No entanto, no dia 18 de agosto, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu essa decisão, até que a ação fosse analisada na Justiça Federal.
Com o número do pleito deste ano, Eduardo Cunha alcançou a 383ª posição na briga do estado. Para São Paulo, são reservadas 70 vagas para o cargo de deputado. O político foi presidente da Câmara durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e teve papel fundamental no afastamento da petista. Nesta eleição, ele tentou cravar o antipetismo novamente, mas não teve sucesso nas urnas.
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