O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), preterido na campanha para Presidência pelo seu partido e dissociado de seu antigo vice, Rodrigo Garcia (PSDB), votou neste domingo em São Paulo. Acompanhado do presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, e de Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano, o empresário, que votou no colégio ST. Pauls, no Jardim Paulistano, reafirmou o apoio a Garcia.
"Confio que Rodrigo pode ir para o segundo turno, e no segundo turno, vencerá a eleição e será reeleito governador de São Paulo", disse.
Sobre a polarização da disputa nacional, o ex-governador afirmou que ela deixou "pouco oxigênio" para o crescimento de um nome de uma terceira via. Parabenizando todos os outros candidatos, ela afirmou que todos os "candidatos sérios" merecem reconhecimento. "Exerceram a democracia", disse.
"Estou excluindo um candidato que não era sério, estava ali só pra fazer confusão", continuou, sem citar o candidato do PTB, Padre Kelmon, que durante o debate da TV Globo fez uma série de dobradinhas com o presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-governador repetiu uma crítica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao chamar o candidato, ainda sem citá-lo, de "candidato laranja".
Doria também reafirmou sua decisão de continuar fora da vida pública. "Minha vida é no setor privado", pontuou.
Rejeição
Sobre a escolha tucana de tentar dissociar sua imagem a de seu vice, Doria afirmou entender a decisão, reafirmando que não teve nenhuma participação na campanha do aliado. Sobre sua rejeição, o candidato atribui o índice à "ação bolsonarista das redes sociais".
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