Na véspera do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu apoio do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, um dos principais líderes da extrema direita global. Nos últimos dias, a reeleição do chefe do Executivo também foi endossada por José Antonio Kast, que disputou o segundo turno das eleições no Chile, no ano passado, e pela senadora colombiana María Fernanda Cabal, outros expoentes da ultradireita no mundo.
"Meus amigos brasileiros, vocês estão se preparando para uma importante eleição. Tenho servido meu país na Europa por mais de trinta anos, já encontrei muitos líderes, mas vi poucos líderes tão excepcionais como seu presidente, o presidente Bolsonaro. Fico feliz de ter tido a oportunidade de trabalhar com ele. Foi uma grande honra ter visto e aprendido como ele reduziu impostos, estabilizou a economia, reduziu as taxas de crimes", disse Orbán, em vídeo publicado hoje nas redes sociais de Bolsonaro. "Espero que ele possa continuar seu trabalho", emendou o premiê húngaro.
Bolsonaro foi à Hungria em fevereiro, depois de ter se encontrado com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em Budapeste, o chefe do Executivo chamou Orbán de "irmão" e destacou a comunhão de valores entre seu governo e o do país europeu. Em julho, o chefe do Executivo recebeu no Palácio do Planalto Bolsonaro a presidente da Hungria, Katalin Novák.
Em outro vídeo, compartilhado ontem nas redes sociais de Bolsonaro, ele recebe o apoio do chileno Kast, que disputou com o atual presidente do Chile, Gabriel Boric, de esquerda, o segundo turno das eleições de 2021. "Neste domingo, o Brasil joga pela liberdade, têm sido anos de maior progresso e segurança. Do Chile, desejamos todo êxito ao presidente Jair Bolsonaro para que derrote mais uma vez a esquerda radical", afirmou o líder da extrema direita chilena.
"Neste domingo, 2 de outubro, os brasileiros definem se querem ser livres ou escravos, se querem seguir desfrutando da prosperidade, de ser o único País que não tem inflação no mundo, o único país que não tem balança comercial deficitária com a China, porque exportam mais do que importam da China. Bom, vamos acompanhar Jair Bolsonaro com esforço, com o coração, com convicção", disse a senadora colombiana María Fernanda Cabal, outro expoente da extrema direita.
Bolsonaro já havia recebido o apoio do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que perdeu as eleições para Joe Biden em 2020 e contestou o resultado das urnas, num movimento que culminou na invasão do Congresso americano por militantes trumpistas em janeiro de 2021. "O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, 'tropical Trump', como é carinhosamente chamado, fez um grande trabalho para o maravilhoso povo do Brasil", escreveu Trump, nas redes sociais, em 8 de setembro.
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