Após cumprir o último ato do primeiro turno da campanha eleitoral em São Paulo, a senadora Simone Tebet (MDB) foi recebida sob aplausos no aeroporto de Campo Grande (MS) no final da tarde deste sábado (1º/10). No mesmo horários, as últimas pesquisas eleitorais do Ipec e do Datafolha mostraram resultados positivos para a emedebista. Em uma ela superou numericamente o candidato Ciro Gomes (PDT) e assumiu o terceiro lugar, e na outra ela está empatado com o pedetista.
Aos conterrâneos, Tebet reforçou o que ela classificou como "momento histórico" da atual disputa, enquanto senadora sul-mato-grossense, pantaneira, professora e mãe. "Ser uma sul-mato-grossense fazendo história, vamos sair muito maiores do que entramos”, disse ela, acrescentando que buscou “força onde não tinha para poder cumprir uma missão em nome das mulheres brasileiras e sul-mato-grossenses”.
Destaque em todos os debates dos quais participou, a candidata levou sua palavra de coragem a seu estado natal, com o mesmo vigor que enfrentou os principais adversários políticos ao longo da campanha. “Ambos quiseram me fazer de escada”, disse, repetindo o que já havia respondido diante deles. "Não estou aqui para discutir quem é o mais corrupto ou o mais incompetente ou que pensa em si mesmo. Estou aqui para falar de Brasil”, afirmou.
Com isso, a candidata fez ecoar a voz da mulher sul-mato-grossense, muitas delas presentes no ato de boas-vindas à candidata, assim como o ex-ministro Carlos Marun (MDB). "Hoje, não tem um político que não me respeita, portanto, que não respeita a mulher sul-mato-grossense”, disse sob aplausos.
"Dentro e fora do partido, o tempo todo, nós dávamos dois passos e puxavam o tapete e a gente voltava. Nós tivemos que enfrentar adversários e fogo amigo”, completou.
Coletiva
Na coletiva à imprensa, Simone foi questionada sobre a expectativa para o domingo. "Primeiro, estou muito feliz de voltar para casa. Até emocionada. Acho que cumpri uma missão com o Mato Grosso do Sul, de mostrar o quanto existem políticos sérios. No meu caso, uma mulher mato-grossense do Mato Grosso do Sul, com muita coragem neste momento de polarização. Tive a coragem de superar todos estes desafios. Nenhuma candidatura foi mais difícil que a minha. Nenhuma candidatura foi tão boicotada como a minha. Nenhuma candidatura teve, por parte de alguns, a tentativa de puxar o tapete, talvez por medo", disse.
"Estar aqui, neste momento, sabendo que estamos levando esta eleição para o segundo turno, eu sei o que significa isso. E depois de um debate, ver na rua muita gente repensando voto, isso só não me dá certeza de que teremos segundo turno, mas também certeza de que podemos estar neste segundo turno”, declarou.
A candidata falou ainda sobre parte do plano de governo na área de infraestrutura. "Nosso governo será um governo parceiro da iniciativa privada. O Estado tem que cuidar do que é essencial para o povo – saúde, educação, segurança pública e fazer casas populares. O resto, a gente tem que fazer em parceria, colocar dinheiro novo, seja estrangeiro ou nacional, em concessões, duplicando rodovias, fazendo ferrovias, portos e aeroportos, cabotagem para que nossa produção chegue mais rápido e mais barata na mesa da população brasileira, fazendo com que os produtos cheguem mais rápido e mais barato nas gôndolas do comércio para que o trabalhador brasileiro possa ter dinheiro para comprar”.
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