Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência da República, usou as redes sociais, na manhã desta quarta-feira (14/9), para se solidarizar com a jornalista Vera Magalhães, hostilizada pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP).
No Twitter, Ciro disse que o ocorrido tem influência do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o chamou de "líder da facção".
O pedetista disse que a "escalada de ataques de bolsonaristas à jornalista @veramagalhaes já chegou ao ponto máximo" e afirmou que as pessoas não teriam essa atitude se não fosse o "estímulo e o apoio de Bolsonaro, líder da facção".
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Ciro afirmou que o fato "tem que ser visto como uma múltipla ação terrorista que afronta não apenas uma mulher e jornalista independente, mas toda uma sociedade democrática. Os cães raivosos, como Douglas Garcia, não agiriam com tanta desenvoltura se não tivessem, de um lado, o estímulo e o apoio de Bolsonaro, líder da facção, e do outro, a passividade das autoridades. A mesa do Legislativo paulista também não pode ficar em silêncio", escreveu em seu Twitter.
Ataque a Vera Magalhães
Douglas Garcia intimidou a jornalista ao abordá-la com um celular na mão a questionando sobre um contrato de trabalho de R$ 500 mil com a TV Cultura, alegando que ela trabalhava para falar mal do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, Vera chamou os seguranças e a discussão foi encerrada quando o diretor de jornalismo da TV Cultura, Leão Serva, arremessou o celular do deputado.