O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) sofreu, na tarde deste sábado (10/9), uma tentativa de agressão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente a equipe do presidenciável afirmou, por meio de nota, que o agressor, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), identificado pelo nome de Lisandro Vargas Vila Nova, estava armado, mas ao ser retirado do local por policiais federais e revistado, nenhuma arma foi encontrada.
A agressão aconteceu durante ato de campanha de Ciro em uma feira na capital gaúcha. A comitiva do candidato estava passando pelo Acampamento Farroupilha, maior evento alusivo à cultura tradicionalista gaúcha, quando o agressor abordou a equipe. O homem disse que estava armado e gritou "aqui é Bolsonaro", em seguida partiu para cima da comitiva e chegou a agredir fisicamente membros da comitiva.
"O homem, apoiador de Bolsonaro, disse estar armado e tentou causar confusão durante a passagem da comitiva de Ciro pelo Acampamento, tradicional evento realizado em Porto Alegre”, detalhou a nota. "Embora tenha afirmado estar armado, foi revistado e nenhuma arma foi encontrada", completou em outro trecho.
“Os policiais federais que fazem parte da equipe de segurança de Ciro precisaram retirar o agressor do local para que nada mais grave acontecesse”, afirmou a equipe de Ciro. Ainda de acordo com a nota divulgada pela campanha do candidato, ao ser retirado do evento, a brigada militar do Rio Grande do Sul registrou ocorrência.
“A equipe jurídica de Ciro já registrou Boletim de Ocorrência para que o caso seja apurado e as medidas legais contra o agressor sejam cumpridas”, garantiu a campanha de Ciro.
Saiba Mais
Guilherme Boulos hostilizado em São Paulo
Na sexta-feira (9/9), o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (Psol-PP), afirmou ter sido ameaçado por um homem armado durante campanha em São Bernardo dos Campos, município de São Paulo.
“Durante uma caminhada de campanha, um homem esbravejou "Aqui é Bolsonaro", ao recusar o panfleto de nossas mãos. Em seguida, disse estar armado e colocou a mão na cintura, no cabo da arma”, contou Boulos, por meio do Twitter.