O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição pelo Partido Liberal, fez um balanço sobre os atos de 7 de Setembro pelo país. Para o chefe do Executivo, o ato foi democrático. Convidado da sabatina do CB.Poder, programa do Correio, em parceria com a TV Brasília, nesta quinta-feira (8/9), ele também diferenciou o seu governo dos anteriores.
“Eu tenho falado há algum tempo que temos um presidente e um governo que acredita em Deus, respeita seus policiais e militares, defende a família tradicional e deve lealdade ao seu povo. Pelo que eu vejo, o outro lado nunca se preocupou com o povo, a não ser em época de eleição. Passamos a ter um governo diferente dos demais, que encara o combate à corrupção não como uma virtude, mas como uma obrigação. Fiz um apelo, sim, pela última vez. O povo foi às ruas várias vezes”, disse.
Bolsonaro também negou ter incitado a população às ruas para participar das manifestações. No entanto, em diversas ocasiões, o presidente chamou os apoiadores a saírem às ruas. Ele ainda criticou o manifesto elaborado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), que teve mais de 1 milhão de assinaturas.
“Não houve convocação da minha parte, ou convite. Decidiu ali, liberdade, respeito a Constituição brasileira. Todos nós temos que jogar dentro das quatro linhas da constituição. Se é democrata, não é assinar uma cartinha que adora regimes totalitários. Ao longo desses três anos e meio, o povo viu em mim um presidente diferente dos demais”, afirmou.
Sabatinas
Bolsonaro é o quarto candidato a participar da série de entrevistas com os presidenciáveis do programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. Soraya Thronicke (União Brasil) foi a primeira entrevistada, no dia 31 de agosto. Felipe D’Avila (Novo) compareceu ao programa no dia 2 de setembro e Simone Tebet (MDB) participou na terça-feira (6).
A entrevista com o presidente tem transmissão ao vivo na TV Brasília e nas redes sociais do Correio — YouTube, Twitter e Facebook. Na bancada estará a jornalista e colunista de política do Correio Denise Rothenburg.