O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou Copacabana no fim da tarde desta quarta-feira (7/9), após discursar para milhares de apoiadores no calçadão da Avenida Atlântica. No comício, em cima do carro de som contratado pelo pastor Silas Malafaia, Bolsonaro deu ênfase ao tema da corrupção, dizendo que o governo dele não tem escândalos, diferentemente do governo de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
“Não sou bem educado, falo palavrões, mas não sou corrupto”, declarou, ao microfone, recebendo como resposta gritos de “mito, mito!”. Sobre o ex-presidente petista, Bolsonaro disse que “o lugar de Lula é na prisão”.
O presidente chegou a Copacabana pouco depois das 15h, à frente de uma motociata de apoiadores, uma das marcas da campanha pela reeleição. A Avenida Atlântica e o calçadão da Praia de Copacabana formavam um mar de gente vestida, principalmente, com camisas amarelas. Durante todo o feriado, atrações ajudaram a manter o público motivado. A temperatura amena também ajudou.
Antes do comício, Bolsonaro participou de um ato cívico-militar na frente do Forte de Copacabana, mas não deu declarações para evitar problema com a Justiça Eleitoral. Mas os militares participaram intensamente da programação na orla. A Esquadrilha da Fumaça iniciou a sua exibição exatamente no momento em que o presidente caminhava do palanque militar para o trio elétrico de Malafaia.
No mar, barcos da Marinha ficaram fundeados, enquanto dezenas de lanchas e jet-skis acompanhavam os atos bem perto da arrebentação.
No palanque, o presidente estava acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do candidato a vice, general Braga Netto.