Por volta das 14h, a multidão que acompanhou o desfile cívico-militar e participou do ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília começou a se dispersar. A aglomeração deu lugar a um gramado repleto de restos de embalagens de alimentos, garrafas d'água e panfletos de aliados.
As faixas com críticas ao comunismo, ao STF e em defesa do presidente seguiram penduradas nas estruturas montadas para o desfile. O presidente e candidato à reeleição desembarcou no Rio de Janeiro às 14h e participou de uma motociata, antes de se juntar ao ato de seus apoiadores em Copacabana.
Ao todo, três trios elétricos foram colocados na Esplanada dos Ministérios — um deles vinculado ao Movimento Brasil Verde, ligado ao agronegócio. Mais cedo, o presidente discursou ao lado do pastor Silas Malafaia, da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do empresário Luciano Hang, um dos dos oito alvos de operação da Polícia Federal por suposto apoio a golpe de Estado no país.
Apesar da redução do movimento no local, segundo a Polícia Militar do DF, o trânsito no entorno da Esplanada será liberado "após verificar que é segura a circulação de veículos".