O PDT protocolou uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que ele teria criado o Pix. Em diversas ocasiões, o chefe do Executivo se apresentou como criador do sistema de pagamento. No entanto, o modelo de transação instantânea foi elaborado pela equipe técnica do Banco Central (BC).
Segundo o PDT, se trata de "propaganda eleitoral irregular que está sendo veiculada no aplicativo Telegram". A sigla disse que há um material está sendo distribuído com as alegações “já desmentidas” e classificou o caso como "desinformação".
“Ou seja, o representado, mesmo sabendo que não foi o responsável pela criação do pagamento instantâneo (Pix), fez questão de reiterar agora em sua propaganda eleitoral tais fatos sabidamente inverídicos”, ressaltou o partido.
"Desta forma, não se pode permitir que, sob as vestes da liberdade de manifestação, se promovam acintes à democracia brasileira, com a veiculação de fatos sabidamente inverídicos e gravemente descontextualizados e que tenham potencial lesivo para degradar a higidez e lisura do pleito eleitoral de 2022, razão pela qual vale-se desta", destaca o PDT.
Embora tenha sido lançado em novembro de 2020, portanto, na atual gestão, o Pix começou a ser pensado no governo de Michel Temer (MDB), em meados de 2018. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) chegou a dizer, em nota, que o presidente, de certo modo, criou dificuldades para a implementação. A entidade ressaltou o trabalho técnico dos servidores e criticou o uso político do Pix.
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