A advogada criminalista Gabriela Prioli respondeu, por meio do Twitter Twitter, uma provocação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), na última quinta-feira (1º/9).
A polêmica entre os dois começou após uma entrevista de Prioli à Veja, onde ela respondeu perguntas do periódico direcionadas a estreia da terceira temporada de seu programa, À Priolli, na CNN. A apresentadora foi questionada se teria vontade de entrevistar o então chefe de Estado do país. A resposta dela foi sucinta, ao afirmar não ter interesse. "Primeiro porque ele não tem nada a ver com o À Prioli. Não o considero uma pessoa suficientemente interessante para a entrevista. Depois, não acho oportuno abrir espaço para quem ataca abertamente a democracia", disse.
Bolsonaro publicou então a "alfinetada" nas redes sociais, em alusão ao programa de humor Casseta e Planeta, no qual chamou o programa de Gabriela de "Tabajara Futebol Clube" e se comparou ao jogador de futebol Neymar.
Nesta sexta (2/9), Prioli disse no Twitter que o presidente direcionou "a sua militância para um ataque. A convocação atinge, no meu caso, uma mulher grávida de seis meses de uma menina".
"Recebi centenas de ofensas e ameaças o que, ao contrário de me intimidar, reforçam a minha convicção de que você faz parte da escória da humanidade e deve ser varrido de volta pro lugar de onde nunca deveria ter saído", escreveu a advogada. "O ódio de Bolsonaro às mulheres é tão forte que, mesmo precisando conquistar o eleitorado feminino, ele não consegue se controlar. A resposta revela o incômodo. O título da matéria deve ter abalado o ego frágil de quem foi um rejeitado durante a vida toda. A psicanálise explica", completou.
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*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori