O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, ressaltou, nesta quarta-feira (28/9), que as urnas eletrônicas são seguras e auditáveis. A declaração foi dada após a visitação de entidades, partidos e representantes do governo à sala de totalização da Corte. Na ocasião, o magistrado disse que não há "sala secreta ou escura" no órgão.
"Nós realizamos hoje uma visitação à sala de totalização exatamente para mostrar o que já é óbvio, mas sempre é importante atuar com transparência, com lealdade a todos aqueles que fazem esse processo eleitoral para demonstrar que é uma sala como vocês puderam ver: é uma sala aberta, é uma sala clara, não é? Não é nem sala secreta, nem sala escura", afirmou o ministro.
Entre os presentes na visitação estavam o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e Valdemar Costa Neto, presidente do PL — partido do presidente Jair Bolsonaro. A visitação ocorreu a convite do próprio ministro Alexandre de Moraes.
Também compareceram representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); da Controladoria Geral da União (CGU); representantes de outras legendas e servidores. Os presidenciáveis também foram convidados, mas não compareceram. Moraes reiterou que processo eleitoral brasileiro é auditável e transparente.
Os presentes foram levados à sala da Seção de Totalização do TSE, que atua no desenvolvimento dos sistemas de totalização e divulgação dos resultados. Esse é espaço é aberto, com computadores distribuídos e separados por divisórias de vidro e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras. No local, uma equipe de 20 servidores trabalha em parceria com outros setores da Corte e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE).
"Importante lembrar que os sistemas em uso no dia da eleição são lacrados e assinados digitalmente antes das eleições, e o resultado de cada seção eleitoral acontece assim que a eleição termina, às 17h, com a emissão dos Boletins de Urna (BU) ainda nas seções eleitorais", informou o TSE.
O processo eleitoral é aberto à fiscalização de mais de uma centena de entidades. De acordo com art. 6º da Resolução-TSE nº 23.673/2021, que normatiza o tema, estão aptas a fiscalizar o processo eleitoral 16 instituições.
Ainda de acordo com o TSE, a contagem dos votos não é realizada por humanos — o processo é completamente eletrônico. "A equipe não faz a totalização, que é realizada por um computador, que fica no Centro de Processamentos de Dados, sem qualquer interferência humana", disse o tribunal.
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