O candidato do PDT às eleições, Ciro Gomes (PDT), disse em entrevista ao Jornal da Record, que não chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de nazista “em hipótese alguma”. O pedetista justificou que a declaração foi relacionada a uma “prática nazista” da cúpula do PT, que “não respeita a existência de uma ideia diferente”.
“Eu não chamei Lula de nazista em nenhuma hipótese, eu denunciei uma prática nazista da cúpula do PT. É uma premissa nazista que voce não enfrenta o adversário respeitando a ideia dele existir, o nazismo extingue. O nazismo pede a extinção, e é o que eles estão fazendo comigo uma coisa absurda, e inclusive me associando ao nazismo. Então em defesa própria eu digo que essa é uma prática nazista e eu não estou querendo calar ninguém, mas eles querem calar minha voz”, justificou.
Ciro Gomes respondeu ainda uma pergunta relacionada às eleições de 1998, quando o jingle de sua campanha dizia “nem um nem outro”, em referência aos candidatos Lula e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ao comparar a situação de 1998 e de 2022, Ciro Gomes fez referência aos cerca de 380 anos de escravidão no Brasil e afirmou ser um candidato antissistema.
“A repetição desse cenário segundo as pesquisas pode ser minha culpa, mas quem julga isso é a população. A escravidão no Brasil durou 380 anos. Eu sou um abolicionista no meio de uma elite absolutamente escravocrata. Eu estou tentando aliviar a agonia do Brasil, mas a lembrança (da campanha de 1998) é boa. Nós redemocratizamos o Brasil, mas aproveitando a lembrança: Collor governou com esse modelo econômico e de governança e foi cassado. FHC governou com essa a gente e o PSDB ficou desmoralizado que nem sequer disputaram a eleição. Lula governou com essa gente foi parar na cadeia, Dilma foi assada, Temer foi pra cadeia e Bolsonaro governou com essa gente e também está desmoralizado. Eu não tenho um escândalo de corrupção na minha vida. Ex-governador, ex-prefeito, vencedor de muitas eleições”, disse Ciro.
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