Eleições 2022

Aliança com Alckmin foi "a coisa mais acertada que fizemos", diz Lula

O ex-presidente e vice da chapa petista participaram, nesta terça-feira (27/9), de um encontro com membros da sociedade civil, em São Paulo

Victor Correia
postado em 27/09/2022 18:48 / atualizado em 27/09/2022 18:49
 (crédito: Reprodução/Youtube @Lula)
(crédito: Reprodução/Youtube @Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (27/9), que a aliança com Geraldo Alckmin (PSB) foi "a coisa mais acertada que nós fizemos". O candidato disse ainda que, mesmo que Jair Bolsonaro (PL) seja derrotado nas urnas, "o bolsonarismo vai continuar existindo" e que é preciso derrotá-lo no debate político.

"Quando a gente foi inteligente, quando a gente soube se juntar, a gente ganhou as coisas. Quando a gente se dividiu, muitas vezes a gente perdeu. E de vez em quando eu dizia pros petistas: por que a gente não quer o Alckmin como vice? O cara ganhou da gente quatro vezes, pô. Significa que ele tem qualidade", disse Lula em encontro com representantes da sociedade civil, referindo-se à disputa entre PT e PSDB em São Paulo. "Eu tenho aprendido a conhecer o Alckmin. Andando com o Alckmin, eu acho que foi a coisa mais acertada que nós fizemos", completou.

Em sua fala, o petista disse que a aliança com o antigo tucano foi mediada pelo ex-deputado federal Gabriel Chalita (PDT), que também estava presente no evento, e por Fernando Haddad (PT), que concorre ao governo paulista. Lula afirmou também que o acordo estava circulando nos veículos de comunicação antes de ser firmado.  "É muito engraçado, porque nem eu nem o Alckmin confirmamos que a gente tinha conversado sobre isso. A imprensa é que falava", disse.

Ele também mencionou que a derrota de Bolsonaro não será suficiente para conter os apoiadores do bolsonarismo. "Nós vamos ganhar do Bolsonaro, mas o bolsonarismo vai continuar existindo. E nós precisamos derrotá-los. Derrotá-los num debate político". disse Lula. O petista voltou a dizer que o país estava melhor quando a polarização era entre PT e PSDB, defendendo que "é importante que a gente não pense igual". 

 

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