Eleições 2022

Centrais Sindicais vão ao TSE pedir segurança para mesários no dia da eleição

Presidentes de seis forças sindicais se reuniram com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (27/9)

Taísa Medeiros
postado em 27/09/2022 18:03 / atualizado em 27/09/2022 20:11
 (crédito:  Ed Alves/CB/D. A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D. A Press)

Seis centrais sindicais se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (27/9), em Brasília para reivindicar segurança dos trabalhadores que irão atuar no dia da eleição.

Os dirigentes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadore (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) entregaram a Moraes um documento com ações que consideram essenciais à segurança dos trabalhadores, tendo em vista os inúmeros episódios de violência registrados durante o processo de campanha eleitoral em diversos locais do país.

“É dramático termos que enfrentar esse tipo de regressão no padrão das relações políticas, quando concebemos que o respeito e a tolerância são bases para o exercício livre do direito de opinião e de escolha pelo voto”, diz o texto.

Conforme dados do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), salientados no documento, foram registrados 1.209 ataques a políticos em 2022 até junho, sendo 45 homicídios de lideranças políticas. Isso representa um aumento de 335% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Sugestões

Dentre as sugestões trazidas no documento estão o reforço especial no sistema de segurança para todos os que trabalham nas regiões/zonas de votação (servidores e mesários) e aos próprios eleitores; a mobilização de todo o aparato de segurança (nacional, estadual e municipal) em torno de um plano de proteção e segurança; a manutenção de plantão dos órgãos que podem dar suporte ao combate à violência; o monitoramento da situação e dos casos de violência; e que sejam céleres em adotar medidas para punir os casos ocorridos, dentre outros.

Assinam o documento Sérgio Nobre, presidente da CUT, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Oswaldo Augusto de Barros, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), e Álvaro Egea, secretário Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

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