O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) defendeu que a discussão sobre "fascismo e comunismo" nessas eleições "não bota comida no prato de ninguém", em crítica à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Citando políticos que já ocuparam o Planalto, o pedetista afirmou que todos "têm seu valor", mas seguiram o mesmo modelo econômico e político.
"Se vocês olharem na televisão é fascismo, é comunismo. Isso não bota comida no prato de ninguém", disse Ciro em encontro com sindicalistas e trabalhadores de fábricas em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (27/9). "O camarada hoje, se gostar do Bolsonaro, o Bolsonaro bate na mãe, pode falar palavrão contra Jesus, o cabra não quer nem saber. Passa pano e defende. A mesma coisa com o Lula. Pode fazer o diabo como ele fez, a roubalheira generalizada que ele produziu. O cabra passa pano e parece que ele não tem defeito de nada", completou.
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Hoje tive um encontro com sindicalistas e trabalhadores de fábricas em Taboão da Serra, ao lado da minha querida Gleides Sodré, Antonio Neto e lideranças do PDT paulista. (…) pic.twitter.com/2vppiS0g4A
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 27, 2022
Também participaram do evento o candidato a deputado federal Antonio Neto (PDT), a candidata a vice-governadora de São Paulo Gleides Sodré (PDT), além de outros postulantes e líderes pedetistas do estado.
Presidentes anteriores "têm seu valor"
Citando Bolsonaro, Lula e Dilma Rousseff (PT), Ciro reforçou que cada presidente "tem o seu valor", mas que todos fracassaram. Segundo o presidenciável, eles seguiram o mesmo modelo político e econômico. "Enquanto o comércio está caindo aos pedaços, as famílias que estão endividadas, meia dúzia de barões no Brasil estão enchendo o bolso de milhões, bilhões de reais, de juros para bancos", afirmou o pedetista.
Ciro também destacou as medidas de seu programa de governo, como criar um programa de renda mínima no valor de R$ 1 mil mensais e reduzir a dívida da população em 90%. Segundo ele, "a nova escravidão é deixar o povo endividado".
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