A equipe do candidato a deputado federal pelo PSOL em São Paulo, Guilherme Boulos, acusou a Polícia Militar (PM) de tentar prender “ilegalmente” o candidato depois de uma confusão com integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL).
A briga começou depois que integrantes do MBL acusaram o candidato de agredir um adolescente de 15 anos. Segundo Boulos, os militantes usaram o menor para provocar a equipe dele e depois o acusaram falsamente.
A tentativa de prisão gerou um impasse que durou cerca de 30 minutos, e foi solucionado após a intervenção de advogados que observaram a confusão, como os criminalistas Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho.
O MBL não se manifestou até o momento.
“Mais uma vez o MBL causa confusão com sua tática de provocação, da extrema direita, no pior estilo bolsonarista. Estávamos fazendo uma caminhada e cruzamos com um grupo do MBL, fizeram um menor colocar um telefone na minha cara, o que gerou um empurra, empurra, e não contentes chamaram a PM falando que eu agredi o rapaz”, explicou Boulos em vídeos nas redes sociais.
Mais uma vez os métodos baixos e desesperados do MBL. E, pior, com apoio de PMs bolsonaristas! pic.twitter.com/H4fzFUWqKL
— Boulos 5??0??1??0?? (@GuilhermeBoulos) September 25, 2022
Para o candidato, os PMs eram "provavelmente bolsonaristas”. “Inacreditavelmente queriam me levar para delegacia, de forma ilegal. Tentaram me levar à força, mas a militância não deixou”.
Ainda segundo o candidato, a ação foi preocupante. “Não vamos nos intimidar. Não vai ser o MBL, movimento do Mamãe Falei, que assediou mulher na guerra, que vai me impedir de fazer campanha”.
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