A candidata do União Brasil à Presidência da República, senadora Soraya Thronicke, negou que o imposto único, proposta de sua campanha, seja uma reedição da polêmica Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), no debate promovido neste sábado pelo Estadão e outros veículos de imprensa. Ela ironizou: "Não confunda cloroquina com Florentina."
"A CPMF não é o imposto único federal. O imposto único vai substituir 11 tributos e tirar o peso do consumo e colocar na movimentação financeira. Quem movimenta mais dinheiro paga mais. Quem ganha menos, paga menos", disse, ao tentar desconectar sua proposta da CPMF, que também incidia sobre movimentações financeiras.
Segundo ela, a CPMF era provisória, para investimento em saúde, mas virou permanente e não teve os recursos ligados necessariamente à área. Ao responder às manifestações do candidato do PTB, Padre Kelmon, Soraya ainda disse que o "Estado mínimo não pode ser o mínimo do mínimo" porque as pessoas passam fome e que é preciso aumentar a arrecadação, hoje paga por 70% da população, segundo ela.
"O imposto único é insonegável. Muitos não querem, diminui a carga, arrecada mais e mantém repasse aos Estados e municípios porque não impacta o pacto federativo", defendeu.
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