O presidente Jair Bolsonaro (PL) se defendeu da acusação de ter cortado verbas da saúde e da educação para aumentar o orçamento das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto. Durante debate do SBT na noite deste sábado (24/9), Bolsonaro foi questionado pela senadora Simone Tebet (MDB) porque ele não prioriza as crianças. O candidato a reeleição, então, disse que o orçamento não é definido somente pelo Executivo e sim junto ao Legislativo.
"O orçamento não foi votado ainda. É fácil, é simples, a responsabilidade de governar é do Executivo e do Legislativo. Nós somos irmãos", afirmou. Bolsonaro ainda argumentou que não sabe quais parlamentares receberam recursos do orçamento secreto. "Esse orçamento é totalmente administrado pelo relator. Eu não tenho a relação dos parlamentares que usam esse recurso. A senhora [Tebet] usou esse recurso. O orçamento não é decreto, é uma lei, e para ser lei passa pelo parlamento", disse.
Bolsonaro ainda de defendeu da acusação de que seria o mau exemplo para as famílias por suas falas machistas e uso de palavrões. "Eu falo alguns palavrões, mas não sou ladrão. Eu defendo as mulheres não só da boca para fora", afirmou.
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