Campinas

Bolsonaro: "Após as eleições, resolverei a questão do decreto das armas para vocês"

Em indireta ao Supremo, disse que "hoje alguns acham que são donos dele", mas que "qualquer outra pessoa, por mais que possa muito, não pode tudo"

Ingrid Soares
postado em 24/09/2022 14:10
 (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
(crédito: Reprodução / Redes Sociais)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender neste sábado (24/9), a bandeira do armamento. Em comício em Campinas (SP), o chefe do Executivo repetiu que se reeleito, "resolverá a questão do decreto de armas". O chefe do Executivo também focou em outras pautas ideológicas, além de atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário político.

"Do lado de cá, uma pessoa que defende a família. Do lado de lá, um ladrão que diz que os valores familiares é uma coisa de retrocesso. Do lado de cá, um presidente que respeita a vida desde a sua concepção. Do lado de lá, um ladrão que quer aprovar o aborto", alegou, completando que o petista quer a legalização das drogas.

No último dia 20, o STF formou maioria para confirmar a decisão do ministro Edson Fachin que suspendeu trechos de decretos editados pelo presidente para flexibilizar o acesso da população civil a armas e munições, medida também criticada pelo presidente.

"Um presidente que defende a legítima defesa, defende o armamento para o cidadão de bem. Do lado de lá, um ladrão quer desarmar o cidadão. E digo a vocês: povo armado jamais será escravizado. Após as eleições, resolverei a questão do decreto das armas para vocês", bradou.

Em indireta ao Supremo, disse que "hoje alguns acham que são donos dele". "Eles não mandam no Brasil. Têm seus limites. O governador não manda no seu estado, tem seus limites. Assim qualquer outro Poder, qualquer outra pessoa, por mais que possa muito, não pode tudo".

"Todos vocês, se preciso for, dão a vida pela nossa liberdade. Repito: povo armado jamais será escravizado. Ninguém roubará a nossa liberdade", completou.

Ontem, em tom de ameaça, o presidente falou em botar um "ponto final" em “abusos de outro Poder”.

 

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