Congresso

Relator do Orçamento sobre veto a piso: "Superdimensionamento do problema"

Relator do Orçamento em 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI) entende que piso da enfermagem não causaria caos na saúde. Ele comentou nesta terça-feira (20/9) principais propostas discutidas para atender determinação do STF

Raphael Felice
postado em 20/09/2022 16:09 / atualizado em 20/09/2022 16:14
 (crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)
(crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Relator-geral do Orçamento do ano que vem, Marcelo Castro (MDB-PI) reuniu-se com o presidente do Senado — e presidente da República em exercício —, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Palácio do Planalto nesta terça-feira (20/9). O objetivo da reunião foi tentar avançar com as negociações para viabilizar o piso salarial da enfermagem, vetado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte exigiu do Congresso e do governo federal um estudo sobre impactos e indicação de fonte de custeio para o aumento da base salarial dos profissionais.

Na avaliação de Castro, os valores aprovados pelo Congresso são “razoáveis” e “módicos” e as entidades e empresas da área de saúde já deveriam estar pagando R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.300 para técnicos de enfermagem e R$ 2.200 para auxiliares de enfermagem.

“Nós todos estamos de acordo que há um superdimensionamento desse do problema como se as casas de saúde, os hospitais fossem fechar, os enfermeiro fossem ficar desempregados, que se instalaria um caos na saúde no Brasil. Achamos honestamente que não. Que são valores razoáveis, módicos, e que, se não estão pagando, já deveriam estar pagando. Mas mesmo assim nós estamos buscando várias fontes de recurso para fazer face a essas despesas”, disse o senador.

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