A nova pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (25/9), mostrou que o ex-presidente Lula (PT) se mantém estável com 45% dos votos pela terceira pesquisa seguida. Em um cenário de primeiro turno, o segundo colocado é o presidente Jair Bolsonaro (PL), que oscilou dentro da margem de erro, indo de 34% para 33%. A diferença entre os dois é agora de 12 pontos percentuais.
Ciro Gomes (PDT) oscilou um ponto para cima, e marcou 8% nesta pesquisa. A senadora Simone Tebet (MDB) se manteve com 5%. Soraya Thronicke (União) tem 1%. Brancos e nulos somam 4% dos eleitores entrevistados, e 2% responderam que não sabem em quem votarão no pleito de 2 de outubro.
Os candidatos Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Leo Péricles (UP), Constituinte Eymael (DC) e Padre Kelman (PTB) não pontuaram.
A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pela Folha de S. Paulo, com custo de R$ 473 mil, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Datafolha ouviu 5.926 eleitores em 300 cidades, entre terça-feira (13/9) e quinta (15). O levantamento tem nível de confiança de 95% e está registrado no TSE sob o número BR-04099/2022.
Na última pesquisa do instituto, divulgada no dia 9 de setembro, Lula tinha se mantido com 45%, enquanto Bolsonaro oscilou dois pontos para cima e marcou 34%. Ciro Gomes tinha 7% e Simone Tebet, 5%.
Segundo turno
A vantagem de Lula em relação a Bolsonaro em um eventual segundo turno aumentou para 16 pontos percentuais. Segundo o Datafolha, se o pleito fosse hoje, Lula teria 54% dos votos, contra 38% de Bolsonaro.
Na última pesquisa, o cenário de segundo turno apresentava o petista com 53%, frente ao presidente com 39%.
A pesquisa sai na semana em que Lula fechou um acordo importante, com a ex-senadora Marina Silva (Rede), que estava brigada com o Partido dos Trabalhadores desde 2009. O objetivo de reunir nomes como o de Marina Silva e Geraldo Alckmin (PSB) ao lado de Lula é mostrar uma “frente ampla” contra a candidatura de Bolsonaro à reeleição.
Por outro lado, a fotografia da pesquisa é ruim para Bolsonaro, que vem tentando aplicar uma série de "bondades" para subir nas pesquisas. Na última segunda-feira (12/9), a Petrobras anunciou a redução de 4,73% no preço médio do gás de cozinha (GLP) pago pelas distribuidoras nas refinarias. Com isso, o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13kg passou de R$ 54,94 para R$ 52,34, de acordo com a estatal.
A redução foi comemorada pelo presidente e pela base de apoiadores. No Twitter, Bolsonaro compartilhou a mudança e relembrou que "o imposto federal sobre o gás de cozinha é zero".
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