Candidato à Presidência pelo PTB, o padre Kelmon Luís afirmou que entre as principais propostas de sua campanha está o investimento na educação básica "porque vai preparar a criança para a universidade". Em entrevista ao CB.Poder — programa do Correio em parceria com a TV Brasília —, ele destacou ainda que a participação de padres e pastores na política é fundamental.
Segundo Kelmon Luís (PTB), apesar de o Brasil ser um país que investe muito na educação, é preciso investir na educação básica. “A gente precisa acreditar que o caminho é investir na educação de base. Então, para mim, o importante é investirmos na educação de base, investirmos nas nossas crianças. O Brasil investe muito em educação, mas é preciso apostar e investir na educação das crianças e dos adolescentes. A educação de base é fundamental porque vai preparar a criança para a universidade. Ela já vai estar com a cabeça preparada, preparada para os desafios da vida.”
Religião na política
Ao longo da entrevista, o candidato defendeu a participação direta de líderes religiosos na política brasileira. Segundo ele, deve haver a mistura entre religião e política, mesmo que o Estado brasileiro seja laico.
“O padre e o pastor devem participar da vida política e entender de assuntos que vão conduzir a sua própria vida, ou seja, nós vamos eleger deputados federais, estaduais, senadores. Homens que vão escrever leis, que vão fazer leis que vão conduzir os passos de cada cidadão. Eu preciso participar disso, o povo precisa conhecer aqueles que serão responsáveis pela sua própria vida. Então, é importantíssimo que o fiel, o padre e o pastor também participem disso.”
Padre Kelmon tornou-se postulante após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter cassado o registro da candidatura à Presidência de Roberto Jefferson. Antes, era vice na chapa.
Ele também contou, no programa, sobre seu ingresso na legenda. “Talvez, muitas pessoas possam se preocupar com o tamanho do partido. O PTB está se preocupando com a qualidade e não com o tamanho do partido. E para nós, petebistas, eu digo nós porque eu fui convidado pelo Roberto Jefferson. Pela providência divina, eu conheci o Roberto Jefferson. Ele me pediu ajuda em algumas questões que ele precisava mudar no partido, e é aí que eu entro.”
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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