Mesmo depois da oficialização das candidaturas, um novo presidenciável tentou entrar na disputa do Planalto. Pelo menos de brincadeira. Trata-se da campanha “Zé Gotinha presidente”. Nela, o famoso personagem das campanhas de vacinação se apresentou como alternativa na corrida presidencial, pelo partido MPL - Movimento Pelúcia e Liberdade. O número 86 é referência ao ano de criação do personagem.
O personagem se apresenta como um herói nacional e amigo da saúde pública, com 36 anos de experiência na luta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Zé é acompanhado de seu cachorro Drauzio, em referência ao médico Drauzio Varella, e do assessor Osvaldo, um trocadilho com o sanitarista Oswaldo Cruz.
O candidato fake tinha até um plano de governo, que ainda está disponível no site zegotinhapresidente.com.br. Nele, há propostas como tornar o Brasil referência em saúde em todo o mundo; ampliar o SUS e expandir o desenvolvimento científico; expandir o atendimento público em saúde. Além dessas, há também pontos bem-humorados, como a volta do horário de verão.
Há poucos dias, o perfil anunciou que Zé não poderia disputar as eleições. “A lei eleitoral não prevê que candidatos feitos de espuma podem ter votos válidos à presidência”, diz o personagem em um vídeo, chamando a decisão de “espumofobia”. Mas ele anuncia que o sonho não acabou: “Vamos votar em candidatos que façam investimento no SUS”, disse.
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Divulgação científica
O perfil Zé Gotinha presidente foi criado pelo Instituto Serrapilheira, uma organização sem fins lucrativos de financiamento e apoio à pesquisa e divulgação científica no Brasil. De acordo com o próprio site,“o objetivo do projeto é informar cidadãos sobre a relação entre ciência, saúde e política, e dar a eles ferramentas para que possam cobrar de seus candidatos investimentos nessas áreas no futuro”.
O endereço também explica que as postagens, além de memes e momentos icônicos do personagem ao longo dos 36 anos de história, trazem informações verdadeiras, “amparadas na ciência e na crença de que é cada vez mais importante conectar o conhecimento científico ao fazer político, para que a ciência ajude a política a tomar as melhores decisões para melhorar a vida dos brasileiros”.
Por fim, o site esclarece que “o plano de governo do Zé, claro, é uma brincadeira. Mas também é um esforço para conectar os pontos e ajudar a dar à ciência a centralidade que ela merece no Brasil”. Veja mais postagens:
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