A coligação Brasil da Esperança – PT, PV, PCdob, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros – denunciou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o 7 de Setembro, neste sábado (10/9). Além disso, o grupo também aponta uso indevido dos meios de comunicação. A denúncia aponta outros 17 envolvidos nos supostos atos ilegais.
Nos bastidores, há informações sobre a possibilidade de uma nova ação por parte do PT, para que o PL assuma os custos dos gastos públicos do evento, uma vez que a coligação acusa o presidente de se apropriar dos atos do Bicentenário da Independência para fazer campanha eleitoral.
A ação da coligação, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, traz uma série de elementos para demonstrar as irregularidades praticadas no ato, “transformado pelos investigados em pretexto para a promoção abusiva e ilícita da candidatura de Jair Messias Bolsonaro à reeleição”. O documento aponta, de forma detalhada, as condutas praticadas por cada um dos 18 participantes e financiadores.
De acordo com a nota do PT, entre as irregularidades apontadas estão: iniciativas de convocação da população brasileira para o 7 de Setembro, inclusive por meio de propaganda eleitoral gratuita na televisão e pela intimação de servidores públicos; o uso de imagens coletadas no evento para municiar propaganda na TV; os altos valores gastos com o desfile; financiamento e instalação de outdoors (meio vedado de propaganda eleitoral) por pessoas jurídicas para convocação aos eventos; e a presença de apoiadores políticos sem cargos institucionais no palco — o que evidencia o intuito eleitoral/partidário.
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