VIOLÊNCIA POLÍTICA

Presidenciáveis repudiam assassinato de petista no Mato Grosso

De acordo com o delegado reponsável pelo caso, o crime ocorreu por motivações políticas. Lula, Ciro Gomes, Simone Tebet e Soraya Thronicke se manifestaram repudiando a violência política. Bolsonaro ainda não comentou o caso

Correio Braziliense
postado em 09/09/2022 19:37 / atualizado em 09/09/2022 19:38
 (crédito: Montagem/CB/Agência Brasil)
(crédito: Montagem/CB/Agência Brasil)

Após o assassinato do petista Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, os principais candidatos à Presidência da República se manifestaram sobre o caso, repudiando a violência política no país. De acordo com o delegado Victor Oliveira, a briga que terminou em morte ocorreu no dia 7 de setembro. Bolsonaro, candidato à releição pelo PL, ainda não comentou sobre o caso.

Pelo Twitter, o ex-presidente Lula (PT) prestou solidariedade à família da vítima e disse que "o Brasil não merece o ódio que se instaurou no país".

Ciro Gomes (PDT) afirmou que o petista morto foi "mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta".

Já Simone Tebet (MDB), disse que o presidente Bolsonaro precisa "clamar por união e paz". Ela ainda criticou os discursos que incitam ao ódio.

Para Soraya Thronicke (União), o país está regredindo "de mãos dados com a barbárie". "Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária. Enquanto eles brigam, quem apanha é o povo brasileiro. Envergonham o País com corrupção, nos distraem com a polarização e, além disso, derramam sangue alheio", completou a candidata.

Felipe D'Avila (Novo) também se manifestou sobre o caso. O candidato prestou solidariedade aos familiares da vítima e disse que é necesssário "pacificar o Brasil". "Numa democracia real, divergências políticas são resolvidas com diálogo e respeito", acrescentou.

Entenda o caso

O caso ocorreu no município de Confresa, no Mato Grosso. O delegado responsável informou, em vídeo encaminhado ao Correio, que o suspeito foi interrogado pela Polícia Civil e confessou o crime. "A vítima estava defendendo Lula e o autor disse que estava defendendo Bolsonaro. Então, a vítima deferiu um soco na face do que estava defendendo Bolsonaro e o autor revidou", explica o delegado Victor.

Segundo relatos do suspeito, a vítima teria sacado uma faca e partido para cima do autor do crime. No entanto, o suspeito teria conseguido tomar a faca e deferido um golpe nas costas. Nesta sexta-feira (9/9), foi decretada a prisão preventiva do bolsonarista.

 

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