O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta terça-feira (6/9) a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringiu ontem os decretos de armas editados pelo chefe do Executivo. Bolsonaro disse “não concordar em nada” com o magistrado e que, se eleito, “resolve esse negócio do decreto [de armas] em uma semana”.
“Zero. Não concordo em nada com o senhor Fachin. E peço que me escutem: acabando as eleições, a gente resolve esse negócio do decreto [de armas] em uma semana. Todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas. Podem ter certeza disso.”
Fachin citou como justificativa para a ação a urgência provocada pela eleição que, segundo ele, “exaspera o risco de violência política”.
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Bolsonaro também reclamou da decisão de proibição do porte de armas nas seções eleitorais e do uso de celular na cabine de votação durante o dia do pleito, apontando que as medidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visam inibir pessoas de direita a votar. “Você vê medidas adotadas por gente do TSE exatamente para inibir pessoas simpáticas a minha pessoa a ir votar.”
“A questão das armas. ‘Violência política?’ O que é isso? Inventaram para pegar os decretos que estão com Kassio (Nunes) sob pedido de vistas, dar canetada e não ter mais armas no Brasil. Todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas”, concluiu.
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