Alvo principal de bolsonaristas, o Supremo Tribunal Federal (STF) trabalha para evitar um cenário extremo durante os atos do 7 de Setembro em favor do presidente da Repúbluca. A Corte preparou um esquema especial para segurança pessoal dos ministros e do prédio na Praça dos Três Poderes.
Os magistrados devem se manter ainda mais discretos nas redes sociais e não terão localização revelada pelo tribunal. Em comunicado oficial, o STF informou que a segurança do edifício é realizada por servidores públicos de carreira, os policiais judiciais, que têm atribuição de proteger as áreas, instalações e adjacências do prédio, além de garantir a segurança dos integrantes da Corte e familiares em todo o território nacional.
"Agentes de outros tribunais do Distrito Federal reforçarão a segurança do prédio do Supremo durante o feriado. Todos os agentes têm poder de polícia no exercício de suas funções, portam armas de fogo e equipamentos não letais, e, conforme a situação, poderão adotar as medidas necessárias — sempre com uso seletivo e proporcional da força", informou o STF.
O órgão ainda vai contar com a colaboração de agentes terceirizados que atuam na segurança patrimonial, com controle de portarias, condução de veículos oficiais, credenciamentos e recepções internas. Eles estão autorizados a usar arma de fogo e taser quando habilitados.
Segundo a Secretaria de Segurança do STF, foram realizados estudos ao longo dos últimos meses para identificar e acompanhar ameaças reais ou potenciais "e, com base no resultado dessas análises, definiu os riscos existentes e planejou ações que reduzam ou neutralizem esses riscos, sempre buscando atuar preventivamente", explicou o tribunal.
No ano passado, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro chegaram a furar o bloqueio que impedia o acesso de veículos à Esplanada dos Ministérios. O ato causou preocupação nos órgãos de segurança, que passaram a temer a destruição patrimonial dos edifícios, principalmente, o STF.
Localizado na Praça dos Três Poderes, o prédio do tribunal foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958 e é considerado uma das suas obras-primas. Em frente ao local, fica a estátua A Justiça, de Alfredo Ceschiatti.
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