O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) pediu nesta segunda-feira, 5, que a militância não caia em provocação no dia 7 de setembro, data em que será comemorado o bicentenário da independência do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta transformar este dia em um grande ato político, com manifestações no Rio de Janeiro e em Brasília.
"Isso deveria ser uma celebração. Nós deveríamos estar comemorando o bicentenário, infelizmente nós vamos estar divididos porque o governo está promovendo uma divisão. É um escândalo isso. Não aceitar provocação, celebrar, mas sabendo que tem gente querendo arrumar confusão", disse Haddad aos jornalistas antes do encontro com representantes da Frente Nacional de Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no Palácio do Trabalhador (SP), em São Paulo.
No dia 7, Haddad não fará atos públicos. De acordo com a assessoria, estão previstas apenas gravações de programas eleitorais de 9h às 18h. Na agenda do candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, também não tem nada previsto ainda. O petista estará em São Paulo.
Em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro participou de manifestações antidemocráticas e chegou a afirmar que não obedeceria mais às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A declaração gerou uma crise institucional no País. Neste ano, a campanha do PT evita entrar na pauta bolsonarista e medir forças com o presidente.
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