A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lucia, defendeu nesta quarta-feira (31) a estatização de empresas que provoquem desastres ambientais. A proposta foi apresentada em seu perfil na rede social Twitter.
A estatização será "sem indenização e sob o controle dos trabalhadores". Segundo ela, capitalismo não combina com preservação do meio ambiente.
"Só uma sociedade socialista, igualitária e sem exploradores poderá construir uma relação harmônica com o meio ambiente e respeitará às populações originárias e tradicionais", argumentou.
Ela também lamentou, em seu perfil no Twitter, a morte do indígena conhecido como "índio do buraco", o último remanescente de uma etnia não identificada, que foi massacrada na década de 1990. Desde então, ele vivia isolado na Terra Indígena Tanaru, em Rondônia.
"A morte do 'Índio do Buraco' ou 'Índio Tanaru' é a execução final de uma etnia vítima da colonização desenfreada, da instalação de fazendas e da exploração ilegal de madeira, que resultaram em mortes e na expulsão dos indígenas da TI [Terra Indígena] Tanuru de suas terras", disse Vera no Twitter.
A candidata cumpriu agenda no Rio Grande do Sul, onde concedeu entrevistas e participou de panfletagem na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria (RS). No início da noite ela participará de plenária com a militância e apoiadores.
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