Nas considerações finais de Ciro Gomes (PDT), no debate da TV Bandeirantes, neste domingo (28/8), ressaltou que a sua tentativa de ser presidente é para lutar contra um modelo econômico praticado há anos no país. Por isso, é a quarta vez que concorre à vaga no Palácio do Planalto.
“Nos últimos 12 meses o brasil pagou R$ 500 bilhões de juros, para ter uma ideia tudo que se gastou em saúde, educação e segurança não chegou a R$ 300 bilhões. Eu peço oportunidade para mudar isso e mudar o modelo de governança do país”, informou.
De acordo com o candidato, a lógica de transferência de renda da força produtiva para o setor financeiro. “A minha luta é contra um modelo econômico que é o mesmo rigorosamente há 25, 30 anos no Brasil que montou uma máquina perversa de transferir renda de quem produz e trabalha, de você, para o setor financeiro”, apontou.
Ele reforçou, ainda, que é essa forma de gestão que devora a riqueza do país e leva à prática da corrupção. “É deprimente um país como o nosso ficar discutindo quem é mais ou menos corrupto, nós precisamos banir a corrupção. Não é maldade da alma de nenhum deles, a corrupção é uma prostração moral que todos eles fizeram um modelo de governança política em que a ideia é de que só vai governar se tiver sustentação no Congresso, se transformar presidência em testa de ferro de roubalheira”, afirmou.
Debate da Band
A TV Bandeirantes exibe, neste domingo (28/8), o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República. Organizado em parceria com a Uol, Folha de S. Paulo e TV Cultura, o debate recebe os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB).